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Belivaldo: “Não vamos ficar nessa crise eterna, acredito que tudo tende a melhorar”
24 de dezembro de 2017 - 10:47, por Alexandre Fontes
Portal Lagarto Notícias
Confira a Entrevista da Semana com o vice-governador e pré-candidato da situação ao Governo do Estado em 2018, Belivaldo Chagas (PMDB). O simãodiense falou ao Lagarto Notícias como tem sido a sua pré-candidatura, bem como falou dos próximos passos a serem adotados em 2018.
Sempre muito tranquilo, ao estilo Belivaldo, o candidato do agrupamento liderado pelo governador Jackson Barreto informou que poderá fazer mudanças no Governo do Estado caso o gestor estadual decida disputar uma vaga no Senado da República em 2018.
Confira a Entrevista da Semana na íntegra:
Lagarto Notícias: Como o seu nome tem sido recebido após a homologação da sua pré-candidatura ao Governo do Estado em 2018?
Belivaldo Chagas: Graças a Deus não tenho o que dizer, porque por onde passo tenho sido muito bem recebido. Já tivemos outras reuniões importantes, a exemplo da realizada em outubro da residência de Luiz Mitidieri com todo o seu agrupamento político, e lá ficou decidido o nome de Belivaldo Chagas como pré-candidato ao Governo do Estado. Além disso, naquela reunião, ficou decidido que os partidos deveriam fazer reuniões individuais para me apresentar como pré-candidato e isso tem acontecido de fato, pois já tivemos reunião com o PT, PMDB, PSD e PDT. Foram reuniões grandes, com a presença de grandes lideranças, isso mostrar a importância de cada um levar o nosso nome para o interior.
Eu tenho circulado pelo estado, em alguns momentos fazendo política, nos finais de semana, e em outros participando de ações e inaugurações do Governo do Estado. Nessas ocasiões, o povo pergunta se serei mesmo candidato, a gente confirma e, graças a Deus, temos uma recepção que superou todas as expectativas, tendo em vista as dificuldades de ordem política e econômica pela qual passa o país, mas pelo fato das pessoas saberem quem é Belivaldo, tenho sido muito bem recebido.
LN: A oposição ainda não apresentou o candidato, mas o seu agrupamento já o apresentou. Essa medida o credencia rumo ao Governo?
BC: Sim, isso nos credencia e nos consolida. Mas é importante frisar que isso só aconteceu, porque nós somos de um agrupamento político com um líder que conversa, que ouve e que comanda sem impor. O meu nome nunca foi imposto, foi apenas o resultado de algumas discussões e o fato de anteciparmos o anúncio do meu nome foi também devido à cobrança da imprensa, a partir disso, o meu nome começou a surgir com mais evidência. Então a gente, de forma tímida, eu diria, tem colocado a pré-campanha na rua, porque eu tenho um compromisso com o governador do Estado em ajudá-lo até o final do ano, para avançar a nossa caminhada a partir de janeiro pelo interior do estado.
LN: Então a partir de 1º de janeiro, Belivaldo deixa a Secretaria Chefe da Casa Civil para desenvolver uma agenda política positiva?
BC: Exatamente. Porque a Casa Civil demanda muito tempo de quem está à frente dela, porque ela é responsável por coordenar as ações do governo, é a antessala do governador, onde se recebe uma infinidade de pessoas e isso faz com que eu fique muito preso no gabinete, e eu preciso me reunir mais com as lideranças, com a sociedade, com associações de moradores, porque é importante ouvir as demandas da população, inclusive, ouvir as críticas, para a partir daí, buscarmos soluções para esses problemas.
LN: Caso o governador deixe o Governo no dia 7 de abril para disputar a vaga de senador, como será o Belivaldo Chagas à frente do Estado? Haverá mudanças?
BC: Belivaldo continuará sendo a mesma pessoa de sempre: aberta ao diálogo, de fácil acesso independente de estar dentro ou fora do governo, até porque já tive a oportunidade de estar governador em outros momentos, um exemplo disso é que fui governador por 100 dias quando Déda precisou se afastar, e não mudei meu jeito de ser em nada.
Quanto à questão da administração, em se consolidando a ideia do governador disputar o Senado, a gente vai discutindo as ações de governo, porque cada um tem o seu estilo e se houver a necessidade de fazer mudanças, é claro que farei. Mas só vou pensar nisso a partir de janeiro, porque estarei envolto aos debates e acompanhando o governo, porque deixarei de ser secretário, mas continuarei sendo vice-governador e ajudando ao governador.
LN: O senador Valadares é o único oposicionista que não deixa de citá-lo em suas entrevistas e nas redes sociais. A que o senhor atribui esse não desligamento de Valadares a Belivaldo?
BC: Talvez tenha sido porque a gente conviveu politicamente por muitos anos. Mas a verdade é que ultimamente ele resolveu sair das redes sociais para cuidar da saúde, e eu torço para que ele continue se cuidando, e que tenha muitos anos de vida para que possa acompanhar, do mais perto possível, o meu sucesso.
LN: A que o senhor atribui as duas derrotas consecutivas do agrupamento de Valadares em Simão Dias?
BC: Acredito que tenha sido a fadiga da população em ver os mesmos nomes disputando os mesmos cargos. Eles cumpriram o papel deles, mas chegou a hora de outros grupos passarem a conduzir o destino de Simão Dias, assim como aconteceu com Marival Santana, que não era político, que não fazia política e que de repente surgiu como uma novidade. Fez e tem feito uma excelente administração e isso acabou fazendo com que a população de Simão Dias percebesse que há outras pessoas capazes de administrar o Município.
Na democracia quem bota e tira é o povo, e o povo simãodiense já deu o recado de que cansou dos Valadares, e que assim como deram a Marival, também darão oportunidade a outras pessoas.
LN: Qual a mensagem que o vice-governador gostaria de deixar para o povo sergipano?
BC: Uma mensagem de fé e esperança, dizendo que a gente não pode deixar de acreditar. É importante a gente perseverar, porque se não acreditarmos num futuro melhor, não há razão para se viver. Nós temos que apostar sempre, porque não vamos ficar nessa crise eterna, acredito que tudo tende a melhorar.
Desejo um natal de paz e alegria e um 2018 recheado de realizações!