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Em São Domingos, suplente de vereador do PP é preso suspeito por estupro de vulnerável
7 de dezembro de 2017 - 08:40, por Marcos Peris
Na manhã desta quarta-feira (6), foi preso pela equipe de policiais civis da Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) de Campo do Brito, José Adeilson de Jesus, o “Jipinho”, 39 anos, suplente de vereador em São Domingos, acusado de estupro de vulnerável.
O suspeito estava com prisão preventiva decretada pela Justiça e, em sua casa na cidade São Domingos, foi encontrada uma grande quantidade de preservativos e lubrificantes íntimos.
De acordo com a delegada Michele Araújo, a polícia chegou até o suspeito depois que os pais de um adolescente de 13 anos estiveram na delegacia de São Domingos para denunciar abusos sexuais que o garoto estaria sofrendo. No aparelho celular da vítima foram encontradas várias mensagens no whatsapp com convites e conversas com Adeilson, que indicavam a ocorrência da prática sexual.
Além disso, havia o compartilhamento de fotos e vídeos de conteúdo pornográfico, inclusive com imagens do acusado despido. No andamento das investigações também ficou constatado que o acusado mantinha conversas com teor erótico com outras possíveis vítimas.
O adolescente, que segundo os pais apresenta problemas psicológicos, confirmou ter mantido relações sexuais com o acusado. “O fato é de extrema gravidade, seja por tratar-se de adolescente de 13 anos, o qual a lei presume violência em relação ao ato sexual ou libidinoso, como também em razão de, segundo os pais, a vítima possui problemas psicológicos”, disse a delegada Michele Araújo.
Diante da situação, foi solicitada a prisão de Adeilson. Na manhã de hoje, os policiais deram cumprimento à ordem judicial e abordaram o acusado no momento em que trafegava de moto por uma das ruas de São Domingos. A equipe do Aisp ainda realizou uma busca na casa do acusado e apreendeu camisinhas e lubrificantes íntimos. O material foi encaminhado para ser submetido a perícia técnica.
“Nós orientamos e alertamos que os pais fiscalizem de perto o uso de redes sociais por seus filhos, haja vista a vulnerabilidade da criança e adolescente diante do ‘pensado’ sigilo e impunidade presente nas redes sociais”, concluiu a delegada.