De Lagarto, Pe. Paulo Celso é nomeado bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro

27 de outubro de 2017 - 08:46, por Alexandre Fontes

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Lagarto vem ao longo dos anos fazendo história através da religiosidade do seu povo. Fruto de uma devoção tricentenária à Nossa Senhora da Piedade, o município tem um número muito grande de sacerdotes, religiosos e religiosas.

Os católicos de Lagarto acordaram nesta sexta-feira (27), com a informação que o Pe. Paulo Celso, natural de Lagarto foi nomeado pelo papa Francisco como bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Pe. Celso esteve recentemente em Lagarto durante a festa de Nossa Senhora da Piedade

Com a nomeação de Pe. Paulo Celso, sobe para três o número de bispos naturais de Lagarto. São eles: Dom João José Costa (arcebispo metropolitano de Aracaju), Dom Dulcênio Fontes de Matos (nomeado para bispo da diocese de Campina Grande/PB). Se contar que Dom Mário Rino Sivieri, sacerdote italiano que exerceu suas funções em Lagarto em Lagarto por quase 30 anos e voltará a morar no município após a nomeação do seu sucessor na diocese de Propriá/SE.

Padre Paulo Celso Dias do Nascimento, atualmente capelão do Hospital “Quinta d’Or” no Rio de Janeiro, com base na solicitação do cardeal Orani Tempesta, da arquidiocese de São Sebastião.

Trajetória
Nascido em 14 de abril de 1963, na cidade de Lagarto (SE), padre Paulo ordenou se sacerdote em 13 de maio de 1989, no Colégio Nossa Senhora da Piedade em Lagarto, na diocese de Estância (SE). O religioso é formado em Filosofia pela Faculdade Eclesiástica de Filosofia João Paulo II, no Rio de Janeiro, em 1984, e em Teologia pela Universidade Católica de Salvador, na Bahia, em 1988. Também é formado em Direito Canônico, pelo Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico, do Rio de Janeiro, em 2000.

O sacerdote possui formação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 2006, e especialização em Psicologia Hospitalar, pela Cesanta – Santa Casa da Misericórdia, também do Rio, em 2008.

Trabalhou como vigário paroquial no Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Piedade, em Lagarto, na diocese de Estância de 1998 a 1992; de 1993 a 1996, foi pároco na paróquia São Francisco de Assis de Cristinápolis (SE), na mesma diocese. Foi padre residente na paróquia Nossa Senhora de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), de 1997 a 1999. Exerceu a função de capelão no hospital da Beneficência Portuguesa, no Rio, de 2000 a 2003.

Exerceu as funções de assistente eclesiástico da Pastoral da Saúde, na arquidiocese do Rio, de 2012 a 2014 e de coordenador arquidiocesano da Pastoral da Saúde, na arquidiocese do Rio de Janeiro de 2015 a 2017.