- PUBLICIDADE:
- Minas Telecom
- Hábyto
- Consultoria em Marketing
- OX
- VIDAM
Inadimplência do consumidor tem recuo de 0,89% em setembro
11 de outubro de 2017 - 03:19, por Alexandre Fontes
O volume de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores apresentou um novo recuo no último mês de setembro, a sétima queda consecutiva. Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) houve uma retração de -0,89% na quantidade de inadimplentes na comparação entre setembro deste ano com o mesmo mês do ano passado.
Na comparação mensal, ou seja, entre agosto e setembro, o indicador apresentou queda de 0,13%. O SPC Brasil e a CNDL estimam que o Brasil encerrou setembro com aproximadamente 59,1 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.mO número representa 39% da população com idade entre 18 e 95 anos.
“A estimativa tem se mantido estável desde o início de 2016, sem mostrar variações significativas. Isso acontece porque, por um lado, as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, e por outro a maior restrição do crédito e queda na propensão do consumo age na direção contrária, limitando a tomada de crédito e o crescimento da inadimplência”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, acrescenta: “Assumindo que a economia e o consumo irão se recuperar de forma lenta e gradual ao longo dos próximos meses, a tendência de estabilidade da estimativa deve se manter no período.”
Metodologia
O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%.