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Arcebispo natural de Lagarto vive um dos grandes momentos do seu episcopado
16 de setembro de 2017 - 08:10, por Marcos Peris
Com informações da Arquidiocese de Aracaju
Na noite da última sexta-feira (15), o Arcebispo Metropolitano de Aracaju, natural de Lagarto, Dom João José Costa, recebeu a imposição do Pálio Arquepiscopal, vestimenta entregue ao religioso pelo Papa Francisco, no último dia 29 de junho, em Roma. Dom João foi um dos 36 metropolitas espalhados pelo mundo a receberem a insígnia pontifícia.
A imposição do Pálio Arquiepiscopal, realizada pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, em solenidade ocorrida na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, foi considerado como um dos momentos mais significativos na vida de Dom João.
Além de Dom João outros quatro novos arcebispos brasileiros foram contemplados com o Pálio, este ano. A insígnia foi entregue pelo Pontífice aos arcebispos nomeados entre julho de 2016 até 14 de junho de 2017.
O Pálio Arquiepiscopal e seu sentido
O Pálio, do latim “pallium”, manto, é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta – quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de duas ovelhas que são oferecidas ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês (Padroeira da Pureza).
Nos primeiros séculos do Cristianismo, a peça era de uso exclusivo dos Papas, e passou a ser usada pelos Arcebispos Metropolitas a partir do século VI. Após a sua confecção, o Pálio é depositado junto ao túmulo de São Pedro até a Solenidade de São Pedro e Paulo, quando, então, é entregue pelo Papa aos Arcebispos.
Os pálios, insígnias litúrgicas de ‘honra e jurisdição’, são envergados pelos arcebispos metropolitas nas suas igrejas e nas da sua província eclesiástica. O arcebispo metropolita preside a uma província eclesiástica, constituída por diversas dioceses. O pálio é símbolo do serviço e da promoção da comunhão na própria Província Eclesiástica e na sua comunhão com a Sé Apostólica.
O significado da forma de entrega mudança é o de colocar em maior evidência a relação dos Arcebispos Metropolitas com a sua Igreja local e assim dar também a possibilidade a mais fieis de estarem presentes neste rito tão significativo para a Igreja. Outro ponto importante é propiciar a participação dos bispos da província eclesiástica.