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Dengue: Cresce número de casos notificados em Sergipe
3 de agosto de 2017 - 05:00, por Marcos Peris
Embora Sergipe, no momento, não esteja correndo o risco de viver uma epidemia das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o número de casos de dengue aumentou timidamente no estado, segundo o último informe epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Até o dia 25 de julho deste ano, foram notificados 461 casos prováveis da doença e, destes, 173 foram confirmados, havendo um crescimento de 24 casos notificados e mais dois confirmados, quando comparado ao informe anterior, referente ao dia 17 de julho.
Quanto ao Zika vírus, que também é transmitido pelo Aedes, não houve aumento nos números. De acordo com o último informe epidemiológico, foram notificados este ano dez casos prováveis da doença e, destes, oito foram confirmados. Já em relação à microcefalia, enfermidade que acomete bebês e que pode ser causada pelo Zika vírus, um novo caso foi notificado em Sergipe. Este ano, até o momento, foram notificados três casos prováveis da doença, sendo dois descartados e um que está sob investigação.
E a Febre do chikungunya teve apenas mais um caso confirmado da doença em Sergipe, comparando o último informe ao anterior. Em 2017, foram notificados 248 casos e confirmados 93. Para se ter uma ideia da queda desta doença no estado este ano, em 2016, até o final do mês de julho, foram notificados 7.623 casos prováveis e destes, 5.793 confirmados, havendo uma redução de mais de 94%.
Cuidados permanentes
Quando se trata de Aedes aegypti, os cuidados precisam ser permanentes e a conscientização da população é fundamental para o combate ao mosquito. Por isso, a diretora de Vigilância em Saúde da SES, Giselda Melo, ressalta a importância da ajuda de toda a sociedade na luta contra o Aedes.
“Esse aumento nos números de casos notificados e confirmados é normal e, por enquanto, não é alarmante. Mas precisamos estar sempre atentos quando o assunto é o Aedes e os cuidados com o vetor precisam ser permanentes. A sociedade não pode se acomodar e as pessoas podem, por exemplo, um dia na semana fazer uma buscativa nas suas casas para constatar que não há criadouros do mosquito. Isso já faz toda a diferença”, alerta.
Giselda completa ainda que, apesar de Sergipe não estar no período de risco, os cuidados precisam ser mantidos o ano inteiro. “Não estamos em um período de risco para as pessoas adoecerem, mas os cuidados precisam ser mantidos para quando o verão chegar, época em que é mais propícia a proliferação do mosquito, a presença do vetor esteja controlada. Então, friso que as pessoas sempre fiquem atentas e tenham cuidado com as suas residências”, conclui.
Fonte: SES