Ciganos envolvidos em assaltos na Colônia Treze são investigados pela Polícia Civil

26 de abril de 2017 - 05:02, por Marcos Peris

Portal Lagarto Notícias

Há dois meses, a Delegacia Regional de Lagarto (DRL) tem recebido denúncias de moradores do povoado Colônia Treze, zona rural de Lagarto, informando que alguns ciganos estão realizando assaltos a residências e a transeuntes na região. Entretanto, devido aos costumes dos acusados a polícia tem encontrado dificuldades para localizar os suspeitos.

Segundo relatos de moradores que não quiseram se identificar, o citado povoado possui várias tribos ciganas e que alguns deles praticam tais delitos para sustentar o vício em drogas. “Na segunda-feira, eles roubaram um celular e uma bicicleta. Na ação eles estavam armados com um facão e ainda ameaçaram as vítimas”, acrescentou uma moradora.

A reportagem ainda questionou a citada moradora sobre o biótipo dos envolvidos na ação criminosa, esta informou que os mesmos aparentam ter em torno de 20 anos de idade. Ela ainda informou que os suspeitos residem próximo ao Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), o qual está situado na entrada do povoado Colônia Treze, no sentido Salgado – Lagarto.

Além disso, a reportagem teve acesso a informações que dão conta do modus operandi dos ciganos em suas ações criminosas. Segundo elas, os tribais fazem buracos nas paredes das residências e furtam objetos de valor na ausência dos seus respectivos proprietários.

“Eles já tentaram assaltar um policial que estava conduzindo uma motocicleta pela rodovia, na entrada da Colônia Treze. Deram uma ripada no braço do PM, que só aguentou conduzir o veículo até o posto de combustível mais próximo”, relatou um agente da DRL.

Em entrevista, o delegado regional de Lagarto, Hilton Duarte, afirmou que há dois meses a delegacia tem recebido denúncias de moradores da Colônia Treze. Ele também falou que a Polícia Civil está investigando o caso com muita dificuldade devido aos costumes dos ciganos.

“Nós estamos investigando o caso para localizar os responsáveis pelos atos criminosos, mas temos dificuldades porque os ciganos não possuem residência fixa e quando conseguimos interpelar alguém, este não nos apresenta os documentos de identificação. Alega que estes foram perdidos”, argumentou Duarte.