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SE: Banco de Leite precisa de doadoras; Lagarto possui unidade do BLH
9 de janeiro de 2017 - 09:53, por Marcos Peris
É uma conta que não bate nunca. De um lado a necessidade de alimentação de bebês prematuros e de alto risco. Do outro, o baixo número de doadoras de leite humano. É assim no Banco de Leite Humano (BLH) Marly Sarney, setor ligado à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). “Precisamos de doação o ano inteiro”, disse Anésia Guedes, gerente interina do Banco de Leite Humano.
No mês de dezembro, a carência aumenta por conta dos estoques que ficam baixos. Em dezembro de 2016 foram doados apenas 12.186 litros de leite. “Esse nível é considerado baixo para a demanda”, ressaltou. Para se ter uma ideia, em 2016, o BLH Marly Sarney registrou 625 mães doadoras, enquanto o número de receptores correspondeu a 1.542.
“As mães que doaram não correm risco de ficar sem leite para os seus bebês. Quanto mais a mulher dá de mamar, mais leite ela vai produzir. O ato que estimula a produção de leite humano é a sucção do bebê”, complementa Anésia Guedes.
Como doar
O Estado conta com três Bancos de Leite Humano que estão localizados nos municípios de Aracaju, Lagarto e Itabaiana. Para esclarecer dúvidas ou para se tornar uma doadora é possível entrar em contato através do Disque Amamentação pelos telefones (79) 3226-6335 e o (79) 3226-6337.
A unidade funciona de segunda a sexta-feira, e conta com um ambulatório de amamentação para mães que estão em aleitamento materno exclusivo. No local, o bebê pode ser acompanhado até os seis meses de vida.
Essencial
Segundo Anésia Guedes, o leite materno é a principal fonte de nutrientes para os recém-nascidos. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que esse seja o único alimento consumido por todos os bebês até os seis meses de vida.
“Diante disso, a doação, além de beneficiar os recém- -nascidos, também é uma forma de ajudar as mães que não conseguem amamentar seus bebês que estão internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIN’S) do Estado, atendendo, principalmente, as demandas da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, que é a referência em alto risco”, explica. (JC)