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Agricultores de Riachão do Dantas realizam intercâmbio no povoado Colônia Treze
14 de dezembro de 2016 - 10:27, por Marcos Peris
Dando continuidade às ações de intercâmbio aos locais com boas experiências existentes na região citrícola, técnicos da Emdagro de Riachão do Dantas levaram recentemente 08 agricultores da Colônia Cipozinho até a Cooperativa da Colônia Treze, em Lagarto.
Na Coopertreze tiveram a oportunidade de conhecer o pulverizador alternativo desenvolvido pelo agricultor familiar José Wellington da Cruz, para controle da mosca negra dos citros, além de visitarem o produtor rural Rosivaldo que desenvolve trabalhos de agricultura orgânica.
Na propriedade do sr. José Wellington, foi explicado e mostrado aos participantes como o agricultor vem controlando a mosca negra através de pulverizações utilizando um carro da mão, acoplado a um tambor de plástico de 100 litros e um motor a gasolina.
Para o chefe do escritório local da Emdagro na Colônia Treze, em Lagarto, Paulo Alves, uma das principais dificuldades que o pequeno citricultor enfrenta é no uso de equipamentos para controlar a mosca, mas, no caso aqui de seu José Wellington, esta dificuldade vem sendo superada na medida em que ele utiliza o equipamento adaptado a um carrinho de mão. “É uma forma prática e barata. Assim ele não deixa de pulverizar por falta de equipamentos, nem fica esperando por um trator com pulverizador e nem gasta dinheiro com o aluguel deste tipo de máquina”.
Já para o supervisor da Emdagro em Riachão do Dantas, José de Almeida Cansanção, “são experiências desse tipo que precisam mostradas aos pequenos citricultores, para que eles possam controlar a mosca gastando bem pouco. Vale a pena uma visita desta”.
Prosseguindo o intercâmbio, o grupo visitou o lote do sr. Rosivaldo, que mostrou o seu sistema diversificado de cultivo orgânico. Lá, os agricultores viram como funciona o sistema de bombeamento da água da cisterna para caixa d’ água, utilizando as garrafas pet. Impressionados com o sistema de irrigação, os visitantes constataram sua eficiência, onde, com tão pouca água, se consegue irrigar e ter boa produção com as culturas que são consorciadas, estando na mesma leira macaxeira, couve, coentro, milho, todas produzem bem, sem pragas e doenças. “Me prontifico, caso queiram utilizar este sistema em suas cisternas, em ir em suas propriedades fazer essa instalação nas cisternas da Colônia Cipozinho”, disse, e orientou aos agricultores visitantes que se organizassem para comercializarem seus próprios produtos porque, do contrário, quem sairia ganhando era o atravessador.
Encerrando o intercâmbio, o Presidente da Associação do Volta / Cipozinho falou em nome do grupo, reconhecendo o trabalho que vem sendo feito e agradecendo a visita, afirmando que a situação vivenciada pelos agricultores da Colônia Cipozinho é a mesma realidade do sr. Rosivaldo e que a diferença está na utilização de várias culturas no mesmo local, o que dá uma segurança muito maior em relação a eles que cultivam basicamente laranja e fumo.