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Plano de reforma do prédio do Grupo Escolar Silvio Romero empaca
6 de dezembro de 2016 - 08:20, por Marcos Peris
O ano já está se encerrando, mas, até o momento, a situação do prédio do antigo Grupo Escola Silvio Romero continua a mesma. O imóvel, que foi construído em 1923, está abandonado e aguarda há tempos por uma reforma prometida pelo Governo do Estado. Após a restauração, o prédio será entregue a Academia Lagartense de Letras – ALL.
De acordo com o representante da Academia, professor Claudefranklin Monteiro, o que está atrapalhando a execução da reforma são questões financeiras. Até o momento, foram arrecadados R$ 500 mil via emendas parlamentares. Mas a obra completa está orçada em mais de R$ 1 milhão, sem contar a fase de ampliação.
Mesmo sem o total de recursos disponíveis, o Governo tem mostrado interesse em manter a promessa da reforma. A equipe da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas – Cehop – tem feito visitas regulares ao local, sendo que a última ocorreu há menos de vinte dias. Enquanto isso, a área permanece imersa em sujeira e povoada de gatos e usuários de drogas.
Patrimônio
No mês de julho, o secretário de Estado da Cultura visitou o prédio, em companhia do prefeito José Wilame de Fraga e de outras lideranças. À época, o secretário comprometeu-se a tentar buscar recursos para o projeto junto aos representantes sergipanos no Congresso. No mesmo período, ficou acordado que a Prefeitura entraria com a limpeza do local como contrapartida à reforma.
Até o momento, entretanto, a limpeza não foi realizada. “O mato e o entulho continuam acumulados. A gente teme que algo ruim possa acontecer porque o assoalho do prédio é todo feito de madeira. Pode incendiar a qualquer momento”, afirma Claudefranklin.
O historiador relata que, mesmo que a Academia tenha interesse direto na reforma, não dispõe de recursos para custear a limpeza.
“A gente só tem a arrecadação dos sócios, não temos poder econômico ou político para tocar o projeto. Contamos com a sensibilidade dos governantes e também da iniciativa privada. Estamos confiantes que, ainda em 2017, teremos a obra iniciada e pelo menos a primeira etapa concluída”, diz. (Fonte: Jornal Cinform)