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Morte do ex-defensor público Joaquim Prata completa dois anos nesta sexta
22 de julho de 2016 - 06:00, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Há exatos dois anos, o município de Lagarto amanhecia mais triste com a morte do seu agora ex-defensor público Joaquim Souza Prata. Ele, que era conhecido por defender os mais carentes, morreu aos 67 anos, vítima de um câncer, mas deixou um legado baseado em simplicidade, honestidade, justiça e ética.
O saudoso Joaquim Prata nasceu no dia 25 de agosto de 1947 em Aracaju, mas foi criado em Lagarto, cidade em que foi defensor público entre os anos de 1988 e 2013, presidente do Rotary Club de Lagarto, e diretor da Ordem dos Advogados do Brasil Regional Centro-sul. Além disso, foi ele um dos fundadores da Academia Lagartense de Letras (ALL), onde ocupou – em abril de 2013 – a cadeira de número 3, a qual ainda está vaga.
Quando faleceu, Joaquim era vice-presidente da ALL, e segundo o atual presidente da referida Academia, doutor Paulo Prata, ele era muito querido e conseguia conquistar a todos com a sua simplicidade.
“Joaquim era uma dessas raríssimas pessoas que tinha o poder de cativar a todos com a sua simplicidade. Acho que o cabedal maior dele era a sua simplicidade, o seu legado é exatamente esse. Além disso, ele tinha uma facilidade muito grande para escrever, tanto que conseguia recontar a vida de Lagarto nos anos 50 e 60”, destacou Paulo Prata.
O presidente da Academia Lagartense de Letras também comentou que Joaquim ainda tinha muito a contribuir com a cultura lagartense, mas argumentou que o mesmo deixou grandes escritos, os quais foram publicados em 2015 no livro “Ecos de Lagarto e sua gente’.
De acordo com a filha mais velha do saudoso Joaquim Prata, Ana Carolina, o seu pai era um apaixonado pelo município de Lagarto. Ela também comentou que ele sempre foi um homem que visava o conforto de sua família e, principalmente, a educação dos seus filhos. “Como pai, ele era muito presente. Sempre nos apoiou, sempre nos orientou e nos deixou muito livre para fazermos as nossas escolhas”, relembrou Ana Carolina.
Ainda dentro de casa, Ana Carolina acrescentou que o seu pai era um homem que de tão simples fez os seus filhos “valorizarem mais a simplicidade do que o bem”.
Joaquim deixou a cidade que tanto gostava de falar, defender e escrever. Mas por onde passou, conseguiu deixar boas lembranças. E em honra a sua memória, será celebrada uma missa na noite desta sexta-feira (22), no Santuário MarianoDiocesano de Nossa Senhora da Piedade, em Lagarto.