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Agropecuária ainda é a base da economia de Lagarto
22 de abril de 2016 - 03:03, por Marcos Peris
Agricultura, a pecuária e o comércio são três principais segmentos da economia no município de Lagarto. Em seus 136 anos, são esses os pilares que vêm contribuindo para que o município se desenvolva e atraia investidores. Nesse, contexto, a prestação de serviços começa a ganhar força, especialmente à seara do ensino superior, com a vinda de universidades para o município.
A pecuária, infelizmente, passou por maus bocados devido à seca e, em consequência disso, teve quase a metade da produção de leite dizimada no município. A agricultura, por sua vez, apesar de também ter tido muitos problemas com a falta da chuva há alguns anos, se mantém forte. Atualmente, são 7 mil produtores, principalmente agricultores familiares, cuja principal atividade é a cultura de mandioca, que representa mais de 33% da produção estadual. Para se ter ideia, são mais de 300 casas de farinha no município.
Além disso, Lagarto é o segundo produtor estadual de citros, perdendo apenas para Boquim, apesar de essa cultura estar numa fase de declínio no Estado, também reforçado pela forte seca dos últimos tempos. Apesar de a citricultura ter sido dizimada em 40%, acredita-se na recuperação em dois anos.
Outra cultura a gerar divisas para o município é a pimenta malagueta, cujo maior produtor do Brasil é o Grupo Maratá. Em Lagarto, há mais de 400 produtores, que geram mais de 4 mil empregos diretos. É uma atividade que está crescendo muito, e a tendência é aumentar mais ainda. Lagarto se destaca, também, na cultura do fumo, sendo o maior produtor no Estado. Nesse segmento, as empresas que mais se destacam são o Grupo Maratá e o Grupo Rocha, que, inclusive, são os maiores geradores de emprego e renda no município.
Lagarto, com seus 119 povoados, sempre foi uma cidade agrícola e pecuária. Mas, como naturalmente ocorre com os municí- pios em crescimento, acabou passando por um êxodo rural. Assim, atualmente, 48% da população vivem na zona rural e 52% estão nos centros urbanos. E esse contexto de urbanização e de evolução do município pode ser simbolizado pela construção do shopping do empresário lagartense Zezé Rocha, que está em construção. Será, sem dúvida, o maior centro de compras da região Centro-Sul de Sergipe.
Comércio
Vale ressaltar que o comércio está se expandindo para os diversos bairros de Lagarto, antes restrito a uma espécie de quadrado no Centro do município. Até os povoados começam a ser atingidos por essa expansão, a exemplo da Colônia 13, Jenipapo e Brasília. Destaque, inclusive, a diversidade como uma característica desse setor, que apresenta lojas de confecções, sapatos, móveis, de material de construção, entre muitas outras. Assim, hoje, o comércio lagartense representa 60% da economia.
O distrito industrial de Lagarto também é forte. O segmento de móveis projetados comporta, aproximadamente, 15 indústrias, que abastecem o município, a Capital e até mesmo outros Estados. Além disso, Lagarto se destaca também com indústrias de artefatos de cimento, alumínio, de vidro temperado e laminados com preços competitivos. (JC)