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Bruno Fontes: “Invistam em segurança eletrônica porque ela ajuda a prevenir o crime”
10 de abril de 2016 - 16:32, por Alexandre Fontes
Portal Lagarto Notícias
A entrevista da semana é com o jovem empresário e mais novo papai no município de Lagarto, Bruno Fontes, o proprietário da Mania Informática e padrinho do sistema de videomonitoramento implantado pelo 7° Batalhão da Policia Militar em Lagarto, que vem sendo copiado por outras cidades sergipanas.
Durante a entrevista, o jovem empreendedor nos contou um pouco da sua trajetória, das dificuldades e como fez para vencê-las, além disso deu a sua clara opinião a respeito do atual e acalorado momento vivido na política brasileira.
Acompanhe na íntegra a Entrevista da Semana:
Lagarto Notícias: Quem é o Bruno Fontes da Mania Informática?
Bruno: Bruno Fontes é uma pessoa comum. Um apaixonado por segurança eletrônica que gosta muito do que faz e que não pretende sair do ramo, mas se aperfeiçoar a cada dia para atingir cada vez mais a região centro-sul.
LN: Como Surgiu essa paixão pela segurança eletrônica?
Bruno: Eu sempre tive aquela curiosidade, fui uma pessoa malina quando criança. Daí eu comecei com a informática, fui me aperfeiçoando e vi que aquilo ali era uma coisa boa, mas sempre quis uma coisa melhor.
LN: Qual a sua formação?
Bruno: Tenho um curso técnico em segurança eletrônica.
LN: Quais foram as dificuldades encontradas no começo de tudo?
Bruno: A minha maior dificuldade foi em relação ao capital de giro que era necessário para investir no negócio, para comprar material etc. E também um pouco da confiança, mas isso, ao longo do tempo, a gente foi ganhando devagarzinho.
LN: Como fez para contornar tais dificuldades?
Bruno: Contornei com um empréstimo.
LN: Quando se propôs a abrir um negócio, qual era o diferencial que você queria oferecer aos seus clientes?
Bruno: O diferencial proposto era sempre aquela boa comunicação que eu tinha com os clientes. Além de cliente, um amigo. Era um tipo de diferencial, por exemplo: sempre você me ver trabalhando na casa de um cliente, e não é diferente você ver eu conversando com ele, saindo com ele para bater um papo, tomar uma cervejinha. Tudo isso sem fugir do foco e do profissionalismo.
LN: Como você se sente ao ver que a sua empresa apadrinha o projeto de videomonitoramento do 7°BPM que tem se tornado referência em segurança no estado de Sergipe?
Bruno: Essa foi a minha maior referência profissional. Às vezes eu fico um pouco sem acreditar, e gosto de mim mesmo por aquilo que fiz.
LN: A ideia foi sua inicialmente? Como foi que o projeto surgiu?
Bruno: Foi ideia minha sim. Eles [os oficiais do 7°BPM] queriam montar um projeto de Speed Dome, só que ele custava muito caro a CDL, algo em torno de R$ 130 mil. Ai eu disse que tinha muitas câmeras instaladas no comércio, e que a gente poderia pegar os IPs com a autorização dos donos das câmeras e transmitir as imagens pro 7° batalhão. Ai foi isso que a gente fez, deu certo e o custo diminuiu em 90%. O que ia custar a CDL R$ 130 mil, custou R$ 10 mil.
LN: Quando você ver diversos empresários e representantes de outros municípios virem a Lagarto para copiar esse projeto, como você se sente? É um orgulho?
Bruno: É um orgulho para mim e para minha cidade porque ela foi a primeira a instalar o sistema no interior sergipano.
LN: Qual a sua maior alegria? E Frustração?
Bruno: Minha maior alegria é a satisfação dos meus clientes. Já a minha frustração é não conseguir fechar um orçamento (risadas) porque as vezes o cliente recebe um desconto do concorrente e você precisa unir a qualidade com o preço. Quando se trata de segurança eletrônica e você coloca uma coisa boa, tem de ser mais caro, e eu dou prioridade ao que é bom.
LN: E ai aparece aquele ditado: ‘amigos, amigos… negócios à parte’, como é que você lida nessas situações com os clientes-amigos? Porque eles sempre vão pedir um desconto.
Bruno: Ai eu levo na conversa, digo: “rapaz, estamos colocando uma coisa boa e tal…”, geralmente eles aceitam.
LN: Como você observa todo esse momento político vivido pelo Brasil?
Bruno: Isso é uma coisa que já vem acontecendo há centenas de anos, essa questão da roubalheira. E agora tá mais escancarado do que nunca, a população tá pedindo um basta e por isso, eu acho que o impeachment é algo necessário. Tem que ter!
LN: Somente da presidente Dilma ou de toda a linha sucessória que também foi citada nos escândalos?
Bruno: Basta e chega do PT porque com eles [a roubalheira] foi mais escancarado.
LN: Voltando ao seu projeto empresarial, quais são os projetos futuros da Mania Informática apesar da crise vivida pela economia brasileira?
Bruno: Eu já trabalho muito na região centro-sul, acabei de chegar em Itabaianinha, Tobias Barreto, Simão Dias e eu quero focar mais na capital. Quero montar uma filial lá em Aracaju.
LN: Tem previsão de quando está filial será instalada na capital? E onde ela funcionará?
Bruno: Estou pensando em coloca-la no Shopping Jardins, só que o custo é muito caro e ainda não dá para mim, mas o meu sonho e a minha vontade é montar uma loja lá.
LN: Para você, o que é que todo empreendedor precisa para ter sucesso?
Bruno: Ele tem que ter compromisso, profissionalismo. Na verdade, é um conjunto de coisas, mas eu acho que o compromisso e o profissionalismo andam juntos e tem que ter.
LN: E o que não pode ter?
Bruno: Desonestidade, tem muita empresa desonesta.
LN: Qual a mensagem que você gostaria de deixar para o povo de Lagarto?
Bruno: Que as pessoas invistam em segurança eletrônica porque ela inibe e ajuda a prevenir o crime.