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Aracaju, Itabaianinha e Tobias Barreto tem o maior número de vítimas de Dengue em Sergipe
1 de fevereiro de 2016 - 12:29, por Marcos Peris
Temido por todos os brasileiros, o mosquito Aedes aegypti continua fazendo cada vez mais vítimas e a guerra contra esse vetor de pelo menos três doenças (dengue, chikungunya e Zika) que tem tirado o sono de muita gente nos últimos meses parece estar longe de acabar.
Só no primeiro mês de 2016 a Secretaria da Saúde de Sergipe (SES) registrou 396 pessoas que contraíram a Febre Chikungunya e a Dengue no estado. Essa última, velha conhecida dos sergipanos, foi a que mais fez vítimas – 387, quase 40% pacientes a mais do que em janeiro de 2015. Há ainda o agravante de ser verão, período de maior reprodução do mosquito.
De acordo com o último boletim divulgado pela SES, as cidades de Aracaju, Itabaianinha e Tobias Barreto têm o maior número de vítimas da Dengue. Juntas elas notificaram 62% dos casos (243). A situação das duas últimas já é considera epidêmica, em função da alta taxa de incidência a cada 100 mil habitantes. Na capital sergipana há uma média de 13 casos para cada 100 mil pessoas.
Segundo a Secretaria, nove municípios sergipanos ainda não receberam as visitas das brigadas de combate ao mosquito. Apenas 22 já tiveram 90% dos imóveis visitados. Nas demais cidades os agentes já estiveram entre 1% e 89% dos imóveis.
A disseminação do Aedes começou a preocupar ainda mais após o surto de microcefalia, malformação no cérebro de recém-nascidos que pode ser transmitida pelo vírus Zika. Em Sergipe já há mais de 170 casos suspeitos sendo investigados. Em todo país, foi confirmado o nascimento de 270 crianças com microcefalia ligada ao Zika e a existência de mais de 3.400 casos suspeitos.
O Governo Federal lançou na semana passada Após uma campanha de mobilizações contra o Aedes aegypti. As ações devem ser articuladas com Estado e Municípios.
Na próxima quinta-feira (4), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, dará início a uma mobilização nas escolas para envolver 40 milhões de estudantes do ensino básico, da rede pública e privada, e mais de sete milhões de universitários. A ideia é que o aluno leve uma carta com cuidados para evitar a proliferação do mosquito e passe a mensagem para a família, ajudando na mobilização e cobrando os próprios pais caso encontre eventual criadouro. O auge da campanha será nas próximas semanas, após o Carnaval. Além disso, 220 mil militares vão visitar casas e orientar moradores em 356 cidades no próximo dia 13 de fevereiro.
O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas de prevenção, entre elas: manter as caixa d’águas e outros recipientes de armazenamento de água fechados; colocar as garrafas com a boca para baixo; não deixar água acumulada sobre a laje ou calhas; manter a lixeira fechada e colocar areia nos pratos das plantas. (F5)