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Lagarto: Agentes de Saúde têm dificuldades de adentrar as residências
13 de janeiro de 2016 - 12:37, por Marcos Peris
Portal Lagarto Notícias
Após a divulgação do último boletim epidemiológico sobre casos de Microcefalia apresentado pelo Ministério da Saúde, o Portal Lagarto Notícias foi até a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Lagarto para saber como está sendo feito o combate ao mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zyka Vírus, responsável pela epidemia de Microcefalia no país. Dentre as informações, uma denúncia: a maioria das pessoas recusam abrir as portas de suas casas para os agentes comunitários de saúde.
Durante a abordagem feita na referida secretaria, a equipe do Lagarto Notícias descobriu que o município de Lagarto possui cinco casos notificados e/ou registrados de Microcefalia distribuídos em três povoados: Estancinha, Colônia 13 e Carcará, além dos bairros: Loiola (Davi Ruan) e Jardim Campo Novo. Apesar do número ser pequeno em relação a outros municípios sergipanos, felizmente, Lagarto não possui registros de óbitos oriundos da Microcefalia ou Zyka Vírus.
Segundo Camila Santana, coordenadora da vigilância epidemiologia da SMS, não se pode relacionar esses casos ao Zyka Vírus porque a Microcefalia pode ocorrer devido a diversas infecções por outros vírus. Questionada sobre a atuação das equipes de saúde do município em relação ao combate do Aedes Aegypt, Camila afirmou que durante todo o verão haverá uma mobilização constante por parte dos agentes de saúde e que até junho elas serão intensificadas na cidade e nos povoados, simultaneamente.
A coordenadora lembrou que a SMS vem desenvolvendo desde dezembro campanhas de conscientizações em postos de saúde e algumas intervenções em escolas visando evitar a proliferação do mosquito transmissor das doenças. Ainda na ocasião, Camila ressaltou que a maior dificuldade enfrentada pelos agentes comunitários de saúde são as pessoas que se recusam a abrir as portas para os últimos mesmo estando em casa.
“A principal dificuldade é adentrar as residências porque muitas vezes a pessoa está em casa e não abre as portas, principalmente em dias de chuvas, para não sujar a casa. Adentrar as casas é, sem dúvida, a maior dificuldade”, disse Camila Santana.
Para essas pessoas, a coordenadora recomendou que elas, por sua vez, fiscalizem as suas casas constantemente evitando o acumulo de água parada, vedando as caixas d’agua, lavando a lavanderia constantemente e descartar o lixo da maneira adequada para evitar que se prolifere o criadouro do mosquito.