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Firmar-se na Esperança
24 de dezembro de 2015 - 01:05, por Claudefranklin Monteiro
De todos os projetos em que eu estive envolvido em 2015, um dos mais gratificantes, sobretudo no plano pessoal e espiritual, certamente, a comemoração dos 25 anos da Fazenda da Esperança, em Lagarto (a Fazenda São Miguel), foi o mais gratificante.
Eu conheci a obra em seu nascedouro, em 1990. À época, estudante secundarista do Colégio Abelardo Romero Dantas, eu sonhava em ser Padre ou me dedicar a uma causa religiosa. Foi quando conheci o artista plástico, Evilázio Vieira, o nosso querido Chiaro. Por intermédio dele, fui apresentado a um dos movimentos mais lindos da Igreja Católica: os Focolares.
Antes de me casar, em 1998, tive algumas oportunidades de me dedicar mais de perto, como folcolarino ou mesmo como voluntário. Mas a vida acadêmica e a carreira docente me distanciaram do movimento, mas jamais de seu carisma, que levei e levo para minha vida, em cada momento e atitude.
Quando há quatro meses, fui convidado pela Professora Maria Edileuza para participar da equipe que iria coordenar as comemorações do jubileu de prata da Fazenda, meu coração não conseguiu conter a alegria. Vinte anos depois, pude reviver algo que não experimentava mais: a força da civilização do amor.
Rever Chiaro e Mada, entrevistar dezenas de pessoas históricas e importantes para a Fazenda, como Nelson e Frei Hans, Dom Mário, os Padres Anderson e Luís, Iraci, enfim, foi algo marcante. E nessa toada, contar com um novo amigo, cuja alma é o amor e a pureza em pessoa: Maurício Afonso Bovo.
No último domingo, 20 de dezembro, pude rever parte da equipe e me confraternizar com ela, num almoço marcado pela despedida emocionante de Paulo Rabelo. E não faltaram os bons sentimentos que me acompanharam na criação e na edição da Revista Comemorativa, refinados com gestos de gratidão que mexeram com meu íntimo, me deixando sem palavras.
Na ocasião, conheci um jovem chamado Leno Moratto. Um artista plástico que se recupera na Fazenda. E nele pude sentir toda a força do carisma dos Focolares, representada numa canção que esteve sempre comigo nos últimos quatro meses: Firmar-se na Esperança, de autoria de Gustavo Barbosa.
Leno, com um coração cheio de amor, com um coração disposto a amar e firmado na esperança, fez meus olhos brilharem ao me presentear com uma de suas obras: um Cristo Crucificado, em atitude de ressureição. Aquele gesto desprendido coroou minha reaproximação com algo que julgava perdido no tempo: a esperança.