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Deus não está morto
16 de novembro de 2015 - 22:50, por Claudefranklin Monteiro
Esta convicção foi proclamada, em alto e bom som, neste último final de semana, nas dependências do ginásio São Caetano, em Lagarto. Os jovens do Grupo de Oração Vida Nova, este ano, resolveram propor um tema inquietante para mais um Congresso de Orientação Religiosa (COR).
A célebre frase “Deus está morto” é de autoria do filósofo alemão Friederich Nietzsche, que viveu entre os anos 1844 e 1900. De família luterana, chegou a cogitar a possibilidade de seguir a carreira teológica, mas optou pela filosofia, tornando-se um dos mais contumazes críticos do cristianismo.
Algumas de suas principais aversões aos cristãos estão na obra “O Anticristo”, de 1895. Para ele, a compaixão cristã está entre as mais maléficas contribuições para a decadência da humanidade. Também critica o amor, a bondade e o perdão. E é categórico em dizer que Deus é uma invenção.
Ele chamou os sacerdotes, os teólogos e alguns filósofos que defendem a existência do divino como “pavões de Deus”. Não poupou sequer a sua religião de origem: luterana e o protestantismo em geral. Foi duro, também, com os judeus e brando, com o budismo.
O fato é que Nietzsche não conseguiu dar cabo de Deus. Agora, neoateus tentam não só matá-lo, novamente, como sepultá-lo. Porém, têm encontrado um cristianismo mais maduro e cristãos mais bem preparados para defenderem que Deus não está morto e que nunca esteve.
Entre os que têm capitaneado essa ideia está o escritor norte-americano Rice Brooks, autor do livro “Deus não está morto”, que inspirou o filme homônimo, de grande sucesso recente. Em linhas gerais, além de defender com racionalidade a existência de Deus, ele orienta aos que queiram assumir o mesmo propósito a agirem pelo convencimento e não pela coação.
Particularmente, estou nesse time. Assim como o autor, estou plenamente convencido que Deus não está morto. Nesse sentido, pode-se dizer que o naturalismo darwinista e o marxismo, assim como Nietzsche, tentaram matá-lo, eles se esqueceram de fechar o túmulo.