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Depois de um ano de mistério, familiares de Acácia realizam ato em frente à Corregedoria
10 de novembro de 2015 - 12:35, por Marcos Peris
Passaram-se 365 dias desde que Acácia de Jesus, 26 anos, saiu de casa, no Bairro Ademar de Carvalho, em Lagarto, e não mais voltou. Para lembrar a data e tentar buscar, mais efetivamente, uma solução para o caso, familiares e amigos da jovem realizaram um ato em frente à Corregedoria Geral da Polícia Civil, em Aracaju.
Com camisas com a foto da jovem e cartazes, eles exigiam solução para o desaparecimento da jovem, que completa um ano hoje, terça-feira, dia 10. “Fez um ano e nada foi feito. Não temos informação alguma sobre o caso. Não há qualquer resposta”, lamenta Raimunda Estevão, irmã de Acácia.
Por isso, além do ato em frente à Corregedoria, a família também esteve no Ministério Público, a fim de buscar informações sobre o caso. “Não temos ideia do que aconteceu com ela, mas coisa boa não foi”, desabafa.
Segundo Raimunda, o fato de não terem quaisquer notícias sobre o paradeiro da irmã só aumenta a revolta da família. “Se fosse um filho de político, de gente importante, já teria uma solução. Mas como somos humildes, não temos condições…”, opina.
Para piorar a situação, na semana passada, a Justiça deu a guarda do filho de Acácia, de apenas três anos, para o pai. “Ou seja, vamos perder o único pedacinho que sobrou dela”, lamenta Raimunda. O menino morará com o pai a partir de 2016.
O pior é que, para a família, o pai do garoto, um policial civil, é o principal suspeito do sumiço de Acácia. “Ele sempre machucou ela. Já fez muita maldade. Para nós, o crime já está solucionado”, garante Raimunda.
Relembre
Acácia saiu de casa, no dia 10 de novembro de 2014, para levar o filho ao médico, que estava com o pai, um policial civil, em Aracaju. O pai e o menino a encontraram na rodoviária. Segundo a família, Acácia chegou a ir ao médico, e depois foi até o apartamento do ex-marido para pegar um dinheiro. Desde então, ninguém sabe do paradeiro dela.