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Padre Jivaldo Modesto – um sujeito, uma vocação
30 de setembro de 2015 - 01:10, por Claudefranklin Monteiro
A vocação é um sopro de Deus, um afago na alma. Um chamado silencioso e preciso na vida de um sujeito. Essa convicção reside nos corações daqueles que se sentem chamados por Ele. Que entendem que além da lógica das coisas e da racionalidade dos fatos, subsiste a milenar atitude de crer.
Nesse sentido, podemos compreender a trajetória de muitos vocacionados sergipanos, a exemplo do Padre Jivaldo Modesto Santos, nascido na cidade de Pedrinhas-SE no primeiro dia do mês de junho. Órfão de mãe (Maria da Graça Melo), ele foi criado pelo pai (João Modesto de Melo), juntamente com seus dez irmãos, sendo cinco homens e cinco mulheres.
Como um homem do campo, acostumou-se desde pequeno à lida diária da vida. Muitas atitudes, cada vez mais incomuns na sociedade atual, sobretudo na infância, o ajudaram a sedimentar seu caráter, como acordar cedo para trabalhar na roça e ainda encontrar disposição para os estudos.
No fim da tarde, quando tudo se aquietava, assim diria Padre Zezinho, sei pai e seu avô reuniam a numerosa prole para contar histórias sob dias de céu, geralmente, bonitos. Era a canção de ninar que fazia o menino Jivaldo adormecer na calçada de casa
Ainda sobre os estudos, não foi algo muito fácil para a época. Conciliar trabalho na roça e horários escolares era uma tarefa hercúlea. Para concluir o primário, no Colégio Dr. Jessé Fontes, por exemplo, o jovem Jivaldo encontrou inúmeras dificuldades, mas conseguiu vencer. Não sendo diferente, de igual modo, no antigo ginásio, equivalente ao Ensino Fundamental atual, Colégio Nossa Senhora das Graças (Tucano-BA) e Ensino Médio, no Colégio Estadual Atheneu Sergipense (Aracaju).
Influenciado pela religiosidade católica da família, ao término dos estudos, foi apresentado por uma família católica, de sua estima, ao Pároco da Paróquia de São José (Pedrinhas), manifestando seu interesse em entrar para o Seminário. Por conta da pouca idade e experiência não soube precisar se era uma vocação ou não, mas que estava com vontade de viver a experiência.
Com o aceite e bênção da família, iniciou uma trajetória marcada por superações e amadurecimentos que o tornaram Sacerdote, desde o dia20 de fevereiro de 1993, ano da ordenação, quando assumiu a condição de Vigário em Lagarto (primeira passagem). Andarilho da fé, ele esteve também nas seguintes paróquias e lugares: Divino Espirito Santo; em Indiaroba-SE (Pároco); São José, em Pedrinhas-SE (Pároco); Nossa Senhora do Socorro, em Tomar do Geru-SE. Além de ter sido Vigário Paroquial da Paróquia de São Sebastião, em Resende, na diocese de Volta Redonda (RJ) por 4 Anos e Administrador do Setor Pastoral das Comunidades de São Sebastião, em Penedo, também, no Estado do Rio de Janeiro.
Formado em Filosofia, pelo Seminário Metropolitano Nossa Senhora da Assunção em Maceió; e em Teologia, pelo Seminário Maior S.C. de Jesus em Teresina – Piauí – Alagoas ; também é entusiasta dos estudos de Psicologia (sete períodos pela Faculdade Estácio de Sá, Resende (RJ) e de Parapsicologia.
Afora isto, também investe no mundo midiático para alcançar as pessoas por meio da evangelização, como locução no rádio, blog (http://padrejivaldo.blogspot.com.br) e gravação de CD com reflexões, com vistas a proporcionar uma terapia espiritual para as pessoas.
Atualmente é Vigário na Paróquia de Nossa Senhora da Piedade de Lagarto-SE, desenvolvendo atividades de assistência espiritual a enfermos e idosos, gozando da simpatia do povo lagartense, sobretudo por seu jeito despojado de ser e de viver.
Por Claudefranklin Monteiro